quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Genderless - a moda sem gênero que veio para ficar



O debate sobre moda genderless não é apenas ousadia das passarelas e coleções conceito, mas está por todos os lados. Uma rápida procura no Instagram ou Pinterest e as fronteiras entre moda masculina e feminina caem por terra: roupas com estampa floral nas coleções masculinas, peças retas de alfaiataria para as  mulheres. Mas, como fomos parar nessa fronteira indefinida? A fluidez de gênero é um tema que está presente nas cabeças de quem se interessa por moda há algumas coleções.



As mulheres tem pego emprestado peças do guarda-roupa masculino há gerações, desde que decidiram que também tinham o direito de usar calças. O unissex já não é novidade desde que a pioneira Coco Chanel, lá pelos idos 1920, pinçou, do guarda-roupa deles, as primeiras peças consagradamente masculinas a desfilarem pelas curvas de uma mulher, como a calça pantalona e a camiseta bretão, ambas inspiradas pelos uniformes da marinha francesa. E Chanel nunca parou de olhar para o estilo prático e confortável do visual dos homens, marca de sua assinatura ad infinitum. Iris Apfel nos anos 1940 inseriu o jeans, peça predominantemente masculina e da classe trabalhadora, nos guarda-roupas de todas as garotas moderninhas; Yves Saint Laurent ousou durante os anos 1970 vestindo suas modelos com smokings, e assim, ninguém mais se incomodou quando uma mulher aparece com a jaqueta, a camisa, ou até as calças do namorado como peça favorita da estação.

Com artistas e estilistas ressaltando a noção da fluidez sexual e a negação da conceitualização binária na questão de gênero em seus trabalhos, essas ideias foram gradualmente se homogeneizando a ponto de integrarem tranquilamente toda a cadeia de moda, desde editores de revistas, passando pelos cânones da sociedade até blogs, e as lojas de fast fashion.



A nova diversidade e liberdade na definição de gênero é celebrada com ensaios de moda, editoriais, artigos e posts mundo afora. Em um mundo que em muitos momentos aponta para uma nova dominação conservadora, se desapegar das questões de gênero na hora do vestir é libertador.



A Gucci, por exemplo, no desfile masculino do inverno 2016, colocou homens e mulheres vestindo as mesmas roupas, dificilmente identificáveis pelo sexo. Na mesma semana de moda, outros fizeram o mesmo, como Armani e Prada. Outras gigantes, vide a Barneys e a Selfridges, também abraçaram a ideia. A americana apresentou o catálogo do verão 2014 com 17 modelos transgêneros. A inglesa Selfridges foi além, criando um projeto que propôs uma experiência em compras sem a divisão por seções masculinas e femininas, com peças assinadas por nomes como Body Map, Nicopanda (assinada por Nicola Formichetti), Rad Hourani, Toogood, Ann Demeulemeester, Comme des Garçons, Meadham Kirchhoff e Gareth Pugh.

A tendência genderless veio para ficar, tanto para os mais ousados, quanto para aqueles que só pretendem usar tons e estampas mais próximas do guarda roupa da namorada. O mercado já abraça como normalidade e não hesita em destacar a importância de não vivermos mais pautados pelas barreiras de gênero na hora de se vestir.



Um dos grandes exemplos do estilo genderless é a atriz Kristen Stweart, que apresenta fora das passarelas e editoriais de moda como é na prática acertar e muito no estilo genderless. Kristen assume a proposta a ponto de aparecer em eventos como o Festival de Cannes, conhecido pela suntuosidade dos vestidos de gala das atrizes, com terno azul, camisa branca e tênis Vans, com um visual super elogiado e interessante. O estilo rebelde ganha caráter de incrível e estiloso sem esforço.



Mas, no que isso implica daqui para frente? Hoje ainda vivemos em um universo onde a questão de gênero se aplica fortemente, desde os objetos da maternidade, roupas infantis, passando pelos materiais escolares e daí em diante. Porém, as próximas gerações lidarão com essa questão de maneira completamente diferente, onde o que importa é o ser humano em si e não os conceitos e definições que ele carrega. Enquanto em um passado recente existiam poucos como David Bowie, Brian Molko ou Brett Anderson, o futuro será tomado de seres indefinidos. A masculinidade 3.0 não aceita o macho alfa; seu modelo é a pessoa acima de tudo.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Afinal, a meia deve combinar com a calça ou com o sapato?



Uma das dúvidas mais comuns quando se trata de guarda roupa  masculino, a escolha da meia é um dilema que muitas vezes resulta em confusão: afinal, ela deve combinar com a calça ou com o sapato?

No caso da alfaiataria, coordene a meia com a calça e opte por um sapato em cor e estilo que converse com o resto do look. Para o visual ficar harmonioso de uma forma geral é preciso que a cor do sapato não seja muito diferente da cor do terno, ou seja, aqui não entram sapatos coloridos e muito menos tênis. Confira no quadro abaixo:



Agora, se o momento permitir visuais mais descontraídos, vale apostar em modelos de meias em cores que fogem do comum, inclusive em tons vivos. Opções listradas, com losangos e estampas divertidas também têm vez, sempre em cartelas que combinem com o resto das peças.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Marcas daqui - Carolina Peraça



Aqui na Hemb buscamos sempre oferecer peças de vestuário e design  que sejam o melhor da produção local e o que mais nos identificamos pelo mundo.



Umas das marcas hoje disponíveis na loja é da designer Carolina Peraça. Carolina mudou-se para Londres em 2007, onde se formou em Ceramic Design na Central Saint Martins College of Art and Design. Carolina se apaixonou pela cerâmica durante o curso de Foundation in Art and Design, na mesma universidade, que antecedeu seu bacharelado. Durante esse período, percebeu que a cerâmica era a melhor maneira de tangibilizar em formas e objetos seus insights.



Inspirada pelas suas viagens, pelas formas naturais e angulares que encontra, a designer cria objetos que se destacam sozinhos, ou na coleção como um todo. Com uma estética apurada, o seu trabalho se apoia em três pilares como ponto de partida: beleza, simplicidade da forma e sua funcionalidade. Para conhecer mais o trabalho de Carolina, acesse: http://www.carolinaperaca.com/

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Dicas para disfarçar a barriga


Exagerou no final de semana? Saiba como disfarçar a barriga com essas dicas:
• Usar a camisa ou camiseta para fora da calça. Mas que nunca ultrapasse o gancho. Um pouco acima dele é o ideal para o limite.
• Use as peças do tamanho correto para seu corpo, nem apertadas nem maiores
• Se for usar a camisa para dentro da calça, o que em certas ocasiões é mandatório, pode dar uma leve puxadinha onde a camisa encontra com a barra da cintura. Use a calça na cintura e não bem abaixo ou acima dela.
• Evite cinto ou use um bem discreto que não chame atenção para área e nem faça volume extra. Aliás, deixe esta área bem discreta.
• Se usar colete, que ele não deixe nenhum buraco da camisa aparecendo entre ele e a calça.
• Nada de calça com pregas.
• Fuja das calças de modelo afunilado e skinny.

• Se valer de um bom paletó ou blazer fechado de abotoamento simples onde o V não revele e nem aponte para sua barriga é a melhor maneira de usar um paletó para isso. Pode usar aberto também, com laterais próximas ou com o top por dentro escuro ou com estampa verticalizada ou centralizada dando uma disfarçada no problema.
• Investir em cores escuras e estampas (na vertical ou na diagonal com fundo em tom de cor médio ou escuro seriam as melhores pedidas) na área.
• Evitar tecidos brilhantes na região e encorpados demais ou que dobre justamente na sua barriga ou adjacências é uma boa medida.
• Uma gravata longa nem muito fina e nem muito grossa, de acordo com a escala do seu tórax e que sempre bata na altura dna fivela do cinto ou no lugar em que ela estaria, se não usar cinto.
• Puxar o olhar para cima ou para baixo tirando o foco da barriga. Como? Para baixo, investindo em cardarços coloridos ou em um calçado que contraste bem com a calça. Para cima, se valendo de uma gravata, de um lenço ou cachecol, de um decote em V no top que pode ou não contar com um cordão, um detalhe na gola, etc
• E pense que a região que você quer disfarçar deve ficar o mais discreta possível, sem chamar muita atenção pra si.